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segunda-feira, maio 19, 2008

NOVAMENTE ASSIM,ASSIM




NOVAMENTE ASSIM, ASSIM...
De: Ysolda Cabral


Ontem fui Flor...
Hoje sou Chuva
Não forte
Pois não quero matar
Desabrigar, devastar, destruir...
Quero renovar
Colorir a plantação
Seja de flores, de frutos
Enfim, do que estiver
Pelo ar e pelo chão
Quero renovar as águas do riacho,
Do rio, do mar e de onde mais precisar
Sou Chuva que trás frio e aconchego
Que convida para um chocolate quente
Um macio cobertor, num fofo e velho sofá...
Um bom livro para ler
- O Mundo de Sofia, O Profeta, Mergulho na Paz,
Mutação, Sidarta, A Insustentável Leveza do Ser,
ou, Um Cordel Encantado – Quem vai lá saber?!
Chuva que sirva para aprender alguma coisa
Antes de me tornar dia ou noite
Ou simplesmente nada ser
Sou Chuva hoje, até não mais poder...
Pois sou e estou só
Esperança e Poesia
Na alma, na razão
E no sentido de ser e de estar
Para poder assimilar o existir...
Quem sabe assim a Vida volte para mim?
É que hoje, especialmente hoje,
Estou, novamente
Assim, assim...