Seguidores

segunda-feira, julho 07, 2008

MEU FIM




MEU FIM
De: Ysolda Cabral


Hoje estou mais triste que nunca
A tristeza é tão profunda
Que se vinga na minha face
Curva os meus ombros
E me deixa nula...

Nula de anulada mesmo
Desencantada com tudo
E prestes a sair por aí
Sem rumo e sem prumo...

Não gosto de me sentir assim
Até minha hortelã judia de mim
Não me sorrir e nem me envia
Seu cheiro que perfuma a minha alma
Deixando-me calma...

Coisa rara, uma vez que calma
É predicado que não tenho
Sou explosiva que nem estopim
Mas consigo vez ou outra me conter
Para não magoar pessoas que gostam
Verdadeiramente de mim...

Algum louco e sem juízo
Corajoso ou inocente
Pensa que pode me dá jeito
Não sabe ele que se isso acontecer
Será mesmo o meu fim
Afinal, sou Ysolda
Justamente por ser assim!
**************************************************

A deusa Ysolda
Autor desconhecido
( Que pena! )

Hoje consegui um tempo
E me encantei com Respiro Poesia
Não ser daqui e nem de lá
Só pode ser Apolo
Deus da música e da poesia

Quem se entrega
Aos belos e incansáveis sonhos
E vive a sorri, chorar
Cantar, gritar, brigar e amar

Se Apolo não é
Só pode a deusa Ysolda ser

Depois me fascinei com Meu Fim
Ah! Que tristeza profunda
De um desencanto sem vereda
Quem assim pode gostar?

Para a tristeza ir embora
Só com hortelã cheirosa
De rumo perdido voltar

Mas quem é explosiva
E consegue se conter
Pelos seus amores verdadeiros
Sendo poetisa
Não pode a um louco se sujeitar

Pois quem na alma é só poesia
E Apolo não é
Só pode a deusa Ysolda ser
************************************************