
De: Ysolda Cabral
No escuro da noite
Que começa a clarear
O SILÊNCIO fica cúmplice
Lembrando o da minha meninice
Quando me escondia
Para ninguém me chatear...
As idéias se confundem
Paro até de respirar
Igual quando pensava ser feliz
Só por lhe AMAR...
O TEMPO passou
Que ama, faz sonhar
Deixando a amada
Só e a chorar...
Olho o Céu
Não vejo sol e nem vejo a lua
E na rua a SOLIDÃO é profunda
Será que “Ele”
Que amante e esse
O qual vai embora
Deixando sua amada triste
Esperando uma volta
Que nunca acontecerá?
Ah! Que DESATINO tão grande
Faz a ALMA querer morrer
Para nunca mais viver?
Com certeza
Disso não tenho dúvida
Ela é sempre jovem
Não envelhece e não morre
E mesmo numa parceria
Ela de mim não vai desistir
E eu dela...