APENAS UM MOMENTO
De: Ysolda Cabral
Envelhecer é danado de ruim
Pelo desencontro que há
De você de lá de dentro
Com você aqui de fora
E isso não demora
De: Ysolda Cabral
Envelhecer é danado de ruim
Pelo desencontro que há
De você de lá de dentro
Com você aqui de fora
E isso não demora
E nem tem hora
Para acontecer...
E nesse desencontro
Inevitável e definido
Eu comigo e você consigo
Só há uma coisa a fazer:
Esperar a morte sem ais
Sem lamento e sem tormento
No TALVEZ dum lindo cais...
Só então saberemos
A razão deste momento.
E nesse desencontro
Inevitável e definido
Eu comigo e você consigo
Só há uma coisa a fazer:
Esperar a morte sem ais
Sem lamento e sem tormento
No TALVEZ dum lindo cais...
Só então saberemos
A razão deste momento.
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EU QUERO VER
De: Ysolda Cabral
Tempo passado...
Tudo resolvido, efetivado,
Nada pode ser mudado.
A vida não brinca minha amiga...
Fique ligada...!
A tristeza é profunda,
A lágrima lava a cara,
Mais não limpa – ô desgraça!
A vida é mesmo danada!
Não fique parada...!
A saudade incomoda,
Trás dor e desencanto...
E você no labirinto,
Iludida e alquebrada.
De: Ysolda Cabral
Tempo passado...
Tudo resolvido, efetivado,
Nada pode ser mudado.
A vida não brinca minha amiga...
Fique ligada...!
A tristeza é profunda,
A lágrima lava a cara,
Mais não limpa – ô desgraça!
A vida é mesmo danada!
Não fique parada...!
A saudade incomoda,
Trás dor e desencanto...
E você no labirinto,
Iludida e alquebrada.
A vida arrebenta minha amiga...
- Fique gelada!
Nada há pra fazer,
Esperar o último ato,
Para saber como vai ser;
Há de se querer...
E, mais nada irá acontecer?!...
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SIGO
De: Ysolda Cabral
Igual ao tic-tac do relógio
Vejo o pequeno cursor
Em movimento ritmado
Sobre o branco da tela
Do meu velho computador
Vai piscando e piscando
Fazendo-me lembrar coisas boas
Também tristes e até medonhas...
Pairo no ar...
E do infinito de minha insignificância...
Sinto-me quase santa
Não me perturba mais onde estive,
Onde estou e pra onde vou
Nem a inspiração que desaparece
Amedronta ou entristece...
Entretanto, meu coração chora,
E é a lágrima que prova
Escorrendo sem pudor
Lavando a esperança da alma
Não tenho "lenço"
Não tenho objetivos
E em desencontro comigo
SIGO mesmo que perdida
Pelos labirintos da vida.
De: Ysolda Cabral
Igual ao tic-tac do relógio
Vejo o pequeno cursor
Em movimento ritmado
Sobre o branco da tela
Do meu velho computador
Vai piscando e piscando
Fazendo-me lembrar coisas boas
Também tristes e até medonhas...
Pairo no ar...
E do infinito de minha insignificância...
Sinto-me quase santa
Não me perturba mais onde estive,
Onde estou e pra onde vou
Nem a inspiração que desaparece
Amedronta ou entristece...
Entretanto, meu coração chora,
E é a lágrima que prova
Escorrendo sem pudor
Lavando a esperança da alma
Não tenho "lenço"
Não tenho objetivos
E em desencontro comigo
SIGO mesmo que perdida
Pelos labirintos da vida.
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O livro " Apenas Poesia" estará na
7ª Bienal do Livro Internacional de PE
Período: 02 a 12.10.2009
Local: Centro de Convenções - Olinda-PE.
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Nossa, estava mesmo com saudades de escrever abobrinhas! :):):)