LÁGRIMA NO CHÃO
De: Ysolda Cabral
Quando uma simples pisadela,
Na unha do dedo do pé,
Deixa-te caído no chão,
Chorando que nem criança,
A coisa é mesmo séria
E tem função.
O que fazer então?
Ter unhas de felino
Não diminuirá a dor ,
Que não vem da alma
E, sim de uma vida,
Sem muita consideração...
Absorção:
Não é a solução.
Gelo no dedo do pé
E grito de solidão...
Não passa a dor,
Vez que ela
Não vem do dedo
E sim do coração.
O tempo pára
E a dor só aumenta.
Contudo logo vem o alívio.
Você se levanta
E não lamenta,
Nem por um segundo,
As lágrimas que lavaram
Seu meticuloso chão.
Sem contemplação,
Você segue no mesmo caminho,
Sem muito sonhar com o destino,
Que quando se apresenta,
É sempre numa perigosa
E traiçoeira contramão.
De: Ysolda Cabral
Quando uma simples pisadela,
Na unha do dedo do pé,
Deixa-te caído no chão,
Chorando que nem criança,
A coisa é mesmo séria
E tem função.
O que fazer então?
Ter unhas de felino
Não diminuirá a dor ,
Que não vem da alma
E, sim de uma vida,
Sem muita consideração...
Absorção:
Não é a solução.
Gelo no dedo do pé
E grito de solidão...
Não passa a dor,
Vez que ela
Não vem do dedo
E sim do coração.
O tempo pára
E a dor só aumenta.
Contudo logo vem o alívio.
Você se levanta
E não lamenta,
Nem por um segundo,
As lágrimas que lavaram
Seu meticuloso chão.
Sem contemplação,
Você segue no mesmo caminho,
Sem muito sonhar com o destino,
Que quando se apresenta,
É sempre numa perigosa
E traiçoeira contramão.