ESPERANÇA
De: Ysolda Cabral
O dia está feio e muito triste.
Chove uma chuva chata e insistente,
Que não serve para nada!
Só para me fazer sentir,
Como se tivesse sido abandonada.
Um abandono mesmo pela sorte
E nunca pretendido,
Obriga-me a lembrar que a vida,
Não é só realização e alegria.
É também feita de muita tristeza e melancolia.
Entretanto,
A esperança inunda meu coração...
Afinal, amanhã é outro dia!
E assim, repleto de esperança e emoção,
Bate no peito um Tum-Tum com muita maestria.
Disso ele entende bem!
Bate forte, bate fraco,
Bate até mais ou menos, também.
Só não pode é parar de bater,
Pois agora não é hora disso acontecer.