VERSO DO CONVITE DE SILMAR ALVES PARA
A SEGUNDA EDIÇÃO DO PARANÁ BUSINESESS COLLECTION
PERÍODO DE 28 DE JULHO A 1º DE AGOSTO DE 2008
(TRANSCRITO NA ÍNTEGRA)
“Maria Bueno, santa canonizada pelo povo curitibano e repudiada pela Igreja, foi assassinada a navalhadas pelo amante ciumento, em 29 de janeiro de 1893. Há 115 anos, a Lua estava em Câncer, signo de sua mãe e o Sol em Aquário, signo dos acidentes, segundo alguns.
Tinha 28 anos e era lavadeira, em uma versão e prostituta, em outra. Viveu uma infância sofrida na cidade de Morretes, onde nasceu logo após a morte da mãe. A pedido dos padres da cidade foi morar com uma família em Campo Largo. (Curitiba em outras versões).
Após a morte do chefe da família, que a recebeu, Maria Bueno, para contribuir com seu sustento, foi lavar roupa para fora, e, a maioria delas, fardamentos militares.
Apaixonada por um conterrâneo sofria ameaças do soldado Diniz, seu ex-amante, o qual enciumado lhe proibiu de fazer o que mais gostava: ir aos bailes para dançar.
Um dia ela o desobedeceu e, como castigo, foi brutalmente assassinada. Segundo seus devotos, Maria Bueno, foi morta ao resistir à tentativa de Diniz de possuí-la a força.
Como para os padres da matriz, Maria Bueno era prostituta, não lhe concederam um sepultamento cristão. Missa? – Nem pensar!
No local do crime (Rua Vicente Machado, conforme historiadores) foi colocada uma cruz de madeira, aonde brotaram belas rosas vermelhas. Iniciam-se, então, relatos de milagres atribuídos à Maria Bueno.
Inicialmente os pedidos, restringiam-se a casos amorosos. Hoje, os mais comuns são de cura. Alguns, principalmente desempregados, asseguram a aparição de uma moça bonita, em horas de aflição, e, que esta, lhes entrega um papel com um endereço de onde encontrar a solução de seus problemas. Inclusive, contam que, em uma dessas aparições, a moça, recomendou levar rosas vermelhas. E, que, em caso de dúvidas da localização do endereço orientou perguntar por Maria Bueno, nas imediações do Cemitério Municipal de Curitiba-PR.
Crendice popular ou não, o fato é que a história de Maria Bueno ainda hoje comove muita gente pela crueldade simbólica e a violência contra a mulher. E, no momento atual, em que a lei “Maria da Penha” foi votada e homologada, o nome Maria Bueno, acorda para a necessidade do respeito mútuo, fé e simplicidade de sentimentos.
Maria Bueno, por Silmar Alves, se torna a partir de agora, a mais pura flor, uma Rosa Intensa, perfumada, profunda e muito feminina que a poetisa pernambucana, Ysolda Cabral, descreve em belos versos.”
(TRANSCRITO NA ÍNTEGRA)
“Maria Bueno, santa canonizada pelo povo curitibano e repudiada pela Igreja, foi assassinada a navalhadas pelo amante ciumento, em 29 de janeiro de 1893. Há 115 anos, a Lua estava em Câncer, signo de sua mãe e o Sol em Aquário, signo dos acidentes, segundo alguns.
Tinha 28 anos e era lavadeira, em uma versão e prostituta, em outra. Viveu uma infância sofrida na cidade de Morretes, onde nasceu logo após a morte da mãe. A pedido dos padres da cidade foi morar com uma família em Campo Largo. (Curitiba em outras versões).
Após a morte do chefe da família, que a recebeu, Maria Bueno, para contribuir com seu sustento, foi lavar roupa para fora, e, a maioria delas, fardamentos militares.
Apaixonada por um conterrâneo sofria ameaças do soldado Diniz, seu ex-amante, o qual enciumado lhe proibiu de fazer o que mais gostava: ir aos bailes para dançar.
Um dia ela o desobedeceu e, como castigo, foi brutalmente assassinada. Segundo seus devotos, Maria Bueno, foi morta ao resistir à tentativa de Diniz de possuí-la a força.
Como para os padres da matriz, Maria Bueno era prostituta, não lhe concederam um sepultamento cristão. Missa? – Nem pensar!
No local do crime (Rua Vicente Machado, conforme historiadores) foi colocada uma cruz de madeira, aonde brotaram belas rosas vermelhas. Iniciam-se, então, relatos de milagres atribuídos à Maria Bueno.
Inicialmente os pedidos, restringiam-se a casos amorosos. Hoje, os mais comuns são de cura. Alguns, principalmente desempregados, asseguram a aparição de uma moça bonita, em horas de aflição, e, que esta, lhes entrega um papel com um endereço de onde encontrar a solução de seus problemas. Inclusive, contam que, em uma dessas aparições, a moça, recomendou levar rosas vermelhas. E, que, em caso de dúvidas da localização do endereço orientou perguntar por Maria Bueno, nas imediações do Cemitério Municipal de Curitiba-PR.
Crendice popular ou não, o fato é que a história de Maria Bueno ainda hoje comove muita gente pela crueldade simbólica e a violência contra a mulher. E, no momento atual, em que a lei “Maria da Penha” foi votada e homologada, o nome Maria Bueno, acorda para a necessidade do respeito mútuo, fé e simplicidade de sentimentos.
Maria Bueno, por Silmar Alves, se torna a partir de agora, a mais pura flor, uma Rosa Intensa, perfumada, profunda e muito feminina que a poetisa pernambucana, Ysolda Cabral, descreve em belos versos.”
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MARIA BUENO
OU APENAS FLOR
De: Ysolda Cabral
OU APENAS FLOR
De: Ysolda Cabral
Hoje ela é só amor
De lavadeira, prostituta
Dançarina, amante...
Se perpetua
Como Santa Flor...
Maria Bueno,
Por sua história, encanta...
Não só nas passarelas de Curitiba
Aonde aparece tão bela e feminina
Mas nos corações daqueles que nela
Confiam-lhe a esperança e a vida...
Silmar Alves desenha suas curvas
Com delicadeza, bom gosto e elegância
Daqueles que sabem
Como fazer para realçar a beleza
De uma simples mulher
Desde que seja uma guerreira
Com certeza...
A nós, pobres mortais,
O que nos resta dizer
Diante de tanta poesia
Feita de tesoura, agulha e linha
Saída da cabeça brilhante e criativa
Desse maravilhoso estilista?
Obrigada, querido!
Por toda essa sua maestria
Na arte de criar beleza e alegria
Para muitas de nós
Bueno, Bonita ou
Simplesmente Maria.