MORRO NÃO
De: Ysolda Cabral
Sou boba
Sou louca
Sou séria
Sou toda Ysolda Cabral
E isto é o que interessa.
Nunca igual
Se fosse seria outra!!!
Minha fôrma
Jogaram fora
Não havia outro jeito
E agora?
É a vida!
Alguém grita.
Eu respondo: sou VIDA!
Mesmo que numa bela tela de cores fortes
Tenha sido anunciada a minha morte...
Não com muita antecipação e nem por intuição
Mas, com indução de ser colocada num belo e vistoso caixão,
Rodeada de belas flores, frescas e perfumadas...
Ah, que profética visão!
Porém...
Se minha poesia é verdadeira
E tem a minha alma,
Que sempre foi só emoção,
Como haverá separação?
Posso de fato ir e vou
Sem contemplação
E sem Prorrogação...
Entretanto, minha poesia fica.
Ah, ela fica sim!
E com o melhor de mim.
Quem irá garantir
Que, morrerei enfim?
De: Ysolda Cabral
Sou boba
Sou louca
Sou séria
Sou toda Ysolda Cabral
E isto é o que interessa.
Nunca igual
Se fosse seria outra!!!
Minha fôrma
Jogaram fora
Não havia outro jeito
E agora?
É a vida!
Alguém grita.
Eu respondo: sou VIDA!
Mesmo que numa bela tela de cores fortes
Tenha sido anunciada a minha morte...
Não com muita antecipação e nem por intuição
Mas, com indução de ser colocada num belo e vistoso caixão,
Rodeada de belas flores, frescas e perfumadas...
Ah, que profética visão!
Porém...
Se minha poesia é verdadeira
E tem a minha alma,
Que sempre foi só emoção,
Como haverá separação?
Posso de fato ir e vou
Sem contemplação
E sem Prorrogação...
Entretanto, minha poesia fica.
Ah, ela fica sim!
E com o melhor de mim.
Quem irá garantir
Que, morrerei enfim?