MALVADO TEMPO
De: Ysolda Cabral
Você sabe o que é uma saudade
Que dói no peito e enche seus olhos d’agua
Uma água salgada vinda das profundezas
Do mar que há dentro de você
E que não serve para absolutamente nada?
Ensopa de sal sua pele curtida,
Não pelo sol,
Mas pelo tempo perdido
Que deixou sua vida sofrida
Porém nada resignada...
Pois é!
Uma saudade assim
É difícil conter,
Por mais força que você possa ter.
Ela vem de dentro para fora
E arrebenta com você...
Não quer saber a dor que causa.
Vem como uma onda descomunal e brava.
E quando constata a inutilidade, pára!
Como se verificasse a sua devassa.
Que coisa inútil e medonha!
A dor é tanta que paralisa você
E o malvado Tempo vai embora
Levando todo encanto e esperança
Daquilo que um dia poderia ser...
De: Ysolda Cabral
Você sabe o que é uma saudade
Que dói no peito e enche seus olhos d’agua
Uma água salgada vinda das profundezas
Do mar que há dentro de você
E que não serve para absolutamente nada?
Ensopa de sal sua pele curtida,
Não pelo sol,
Mas pelo tempo perdido
Que deixou sua vida sofrida
Porém nada resignada...
Pois é!
Uma saudade assim
É difícil conter,
Por mais força que você possa ter.
Ela vem de dentro para fora
E arrebenta com você...
Não quer saber a dor que causa.
Vem como uma onda descomunal e brava.
E quando constata a inutilidade, pára!
Como se verificasse a sua devassa.
Que coisa inútil e medonha!
A dor é tanta que paralisa você
E o malvado Tempo vai embora
Levando todo encanto e esperança
Daquilo que um dia poderia ser...