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domingo, janeiro 11, 2009

DESENCANTO




DESENCANTO
De: Ysolda Cabral


Olhos no nada...
Parada, estática...
A saudade não mais devora,
Morrer não apavora...

Imune aos perigos,
Protegida de inimigos,
Sem medo na alma,
É o que importa...

O telefone toca,
Na sala,
Ou foi a campanhia da porta?

Será que chegou mensagem,
No adiantado da hora?
Ora, quem liga pra hora agora!

Anoiteceu...
Amanheceu...
Anoiteceu novamente e o que aconteceu?!

A flor linda, pura e bela morreu...

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Publicada tb no Recanto das Letras.