DESENCANTO
De: Ysolda Cabral
Olhos no nada...
Parada, estática...
A saudade não mais devora,
Morrer não apavora...
Imune aos perigos,
Protegida de inimigos,
Sem medo na alma,
É o que importa...
O telefone toca,
Na sala,
Ou foi a campanhia da porta?
Será que chegou mensagem,
No adiantado da hora?
Ora, quem liga pra hora agora!
Anoiteceu...
Amanheceu...
Anoiteceu novamente e o que aconteceu?!
A flor linda, pura e bela morreu...
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Publicada tb no Recanto das Letras.