O MAR E SEUS CORAIS
De: Ysolda Cabral
Certa manhã de raios de sol intenso
Vindos de um céu azul sem nuvens
Na beira do mar uma mulher caminhava
Incansavelmente, para lá e para cá...
O vento, como sempre indiscreto,
Trouxe-me aos ouvidos uma linda canção,
Cantada por um apaixonado coração.
Percebi que a voz que o vento me trazia
Era da mulher que solitária caminhava
E logo percebi sua indecisão...
Ora cantava uma canção
E ora cantava outra
Como se estivesse a decidir
Qual deveria cantar,
Naquela ocasião.
Fiquei encantada com o amor
Que seu semblante demonstrava.
Aquela mulher sabia amar e amava
Caminhava e cantava por que amava
Não se dava conta de mais nada.
Vez ou outra olhava para o sol
Como se ele fosse um relógio ao seu dispor
Foi quando percebi seu canto desafinar
E mesmo tendo o mar a lhe acariciar
A impiedosa tristeza chegou
Calando o seu cantar...
A partir daquele dia
Sempre que vou caminhar,
Para esquecer meus “ais”,
Procuro por ela
De: Ysolda Cabral
Certa manhã de raios de sol intenso
Vindos de um céu azul sem nuvens
Na beira do mar uma mulher caminhava
Incansavelmente, para lá e para cá...
O vento, como sempre indiscreto,
Trouxe-me aos ouvidos uma linda canção,
Cantada por um apaixonado coração.
Percebi que a voz que o vento me trazia
Era da mulher que solitária caminhava
E logo percebi sua indecisão...
Ora cantava uma canção
E ora cantava outra
Como se estivesse a decidir
Qual deveria cantar,
Naquela ocasião.
Fiquei encantada com o amor
Que seu semblante demonstrava.
Aquela mulher sabia amar e amava
Caminhava e cantava por que amava
Não se dava conta de mais nada.
Vez ou outra olhava para o sol
Como se ele fosse um relógio ao seu dispor
Foi quando percebi seu canto desafinar
E mesmo tendo o mar a lhe acariciar
A impiedosa tristeza chegou
Calando o seu cantar...
A partir daquele dia
Sempre que vou caminhar,
Para esquecer meus “ais”,
Procuro por ela
E não a encontro mais.
Será que o mar a levou
Para cantar em seus “corais”?
Para cantar em seus “corais”?