UMA HISTÓRIA DE AMOR
POR: CYLA DALMA & YSOLDA CABRAL
CANTO DO URUTAU
Suavemente
A brisa foi soprada
Pelo labirinto do nada
Uma tênue penumbra
Escondeu a presença
Camuflada da mãe-da-lua
Enquanto isso
As águas mansas
Escorriam pelo leito
Sinuoso da terra
De repente
Do infinito
Ouviu-se o canto de amor
A chamar pela sua amada
Em ritmo plangente
De esperança
Ou de lamento
É o grito do Urutau
Silêncio na mata
Solidão...
Quietude...
A paralisar o espaço-tempo
Depois...
Nada mais se sabe...
Cyla Dalma
CANTO DO URUTAU
Suavemente
A brisa foi soprada
Pelo labirinto do nada
Uma tênue penumbra
Escondeu a presença
Camuflada da mãe-da-lua
Enquanto isso
As águas mansas
Escorriam pelo leito
Sinuoso da terra
De repente
Do infinito
Ouviu-se o canto de amor
A chamar pela sua amada
Em ritmo plangente
De esperança
Ou de lamento
É o grito do Urutau
Silêncio na mata
Solidão...
Quietude...
A paralisar o espaço-tempo
Depois...
Nada mais se sabe...
Cyla Dalma
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MAS EU SEI E VOU CONTAR
Ao ouvir o grito plangente do Urutau
Sua amada que estava a banhar-se
Nas águas mansas do leito sinuoso da terra
Protegida pela mãe-da-lua... Emergiu
Bela, alerta, ansiosa
E louca de amor e de saudade
Pelo espaço voou ao encontro do amado
Porém no infinito do nada
Uma de suas asas partiu
E ela caiu em ritmo acelerado
E o silêncio de longe se ouviu
Toda a mata do espaço-tempo
Chorou lágrimas de tristeza
E o solitário pássaro noturno
Em alerta ficou
Urutau guiado pelo lamento
Logo sua amada encontrou
E com a delicadeza dos que ama
De sua asa cuidou...
Depois...
Juntos voaram para além do Céu
E lá ainda hoje vivem
O seu grande e infinito amor
Num mar de estrelas sem véu...
Ysolda Cabral
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Feliz dia dos namorados a todos que amam verdadeiramente.
Publicado no Recanto das Letras em 12/06/2009
Código do texto: T1644914