O LÁPIS VERMELHO E BRANCO
De: Ysolda Cabral
De: Ysolda Cabral
Comentei na crônica “COMPRO UMA MOTO E UMA REDE?” que, havia tirado notas baixas nas últimas provas da faculdade. Pois muito bem; cheguei hoje na sala de aula, justamente no momento em que a professora de Comunicação e Expressão, com elegância e a autoridade que a competência lhe permite, dava uma lição de moral na turma, por conta de alguns alunos terem reclamado da maneira como ela havia formulado um dos quesitos da última prova, o qual envolvia comunicação visual em torno de um certo lápis vermelho e branco.
Fiquei a matutar do que ela estava falando. Seria da outra turma ou será que tivemos provas diferenciadas? Mesmo assim não fazia sentido uma vez que, foi uma prova para dois alunos.
Naquela noite eu não estava bem e quando a professora disse que o exame seria em dupla, fui logo dizendo para Iracema que não seria de grande ajuda. Só que a Iracema estava pior que eu.
De qualquer forma respondemos as duas questões, que envolvia uma impaciente e gozadora “Mafalda” em um Shopping Center qualquer e outra que envolvia o presidente de um determinado país e um produto de limpeza conhecido.
Não havia nenhum lápis nos quadros de comunicação visual em nossa “bendita” prova.
Sem entender nada percebi que, a professora não falava mais no lápis e sim dos nossos quesitos e dentro daquilo que explanava havíamos respondido corretamente.
Então porque diabos tiramos nota cinco? O correto não seria 10?! Resolvi deixar pra lá. Porém, estava muito encafifada com a história do lápis vermelho e branco.
Quando ela concluiu a “bronca”, delicadamente, lhe perguntei sobre o lápis.
Foi neste instante que descobrimos – eu e Iracema - que a prova constava de quatro questões e não duas.
Eu nunca mais faço prova com Iracema. (Rsrs)
**********
Publicado no Recanto das Letras em 23/10/2009
Código do texto: T1882048