“DE MULHER PRA MULER”
De: Ysolda Cabral
Quando o desencanto toma conta,
Quando a esperança se esvai,
Quando nada mais nos acalanta,
Quando só vivemos ais...
E...
Se tudo lhe é indiferente,
Se a agonia é demais,
Se seus dias são iguais,
Se o sol não brilha mais...
E ainda, se...
Nada lhe atrai,
Você só subtrai,
E diz NUNCA MAIS,
E, logo volta atrás...
Bom...
Quando chegamos nesse ponto,
A vida se torna um só pranto,
Solução se pensa não ter mais.
Entretanto, asseguro:
Reclamar não é seguro,
Você pode ir para o escuro,
E de “lá” ficar no fundo...
Então se dê um banho de loja,
- Pode ser até naquela loja -
Este detalhe não importa.
Se sinta bem bonita e bem gostosa,
E, de sorriso escancarado,
Dê língua pra tristeza,
E pra quem não lhe dá bola.
E assim a vida se renovará
De: Ysolda Cabral
Quando o desencanto toma conta,
Quando a esperança se esvai,
Quando nada mais nos acalanta,
Quando só vivemos ais...
E...
Se tudo lhe é indiferente,
Se a agonia é demais,
Se seus dias são iguais,
Se o sol não brilha mais...
E ainda, se...
Nada lhe atrai,
Você só subtrai,
E diz NUNCA MAIS,
E, logo volta atrás...
Bom...
Quando chegamos nesse ponto,
A vida se torna um só pranto,
Solução se pensa não ter mais.
Entretanto, asseguro:
Reclamar não é seguro,
Você pode ir para o escuro,
E de “lá” ficar no fundo...
Então se dê um banho de loja,
- Pode ser até naquela loja -
Este detalhe não importa.
Se sinta bem bonita e bem gostosa,
E, de sorriso escancarado,
Dê língua pra tristeza,
E pra quem não lhe dá bola.
E assim a vida se renovará
Como numa mágica.
E, se não...
Ah! Quem se importa?
E, se não...
Ah! Quem se importa?
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Publicada também no Recanto das Letras.