PEÇA TEATRAL
De: Ysolda Cabral
Eu...
A tela...
A hortelã na janela...
Luz?! Só a da lâmpada.
Contida e controlada cogito,
O quanto dói estar sozinho,
Quando amanhã é sábado.
Naturalmente finjo,
Represento muito bem,
No inusitado do meu palco.
Na parede alguns retratos,
De uma vida do passado,
Que nada mais significa,
E, vinga...
O pensamento vaga,
A lucidez é parca,
Fato incontestável,
De fim previsível e inevitável...
Pois que venha e não seja igual,
Ao de uma peça de teatro,
Com tragédia grega no final
Por ter sido escrita errada.
De: Ysolda Cabral
Eu...
A tela...
A hortelã na janela...
Luz?! Só a da lâmpada.
Contida e controlada cogito,
O quanto dói estar sozinho,
Quando amanhã é sábado.
Naturalmente finjo,
Represento muito bem,
No inusitado do meu palco.
Na parede alguns retratos,
De uma vida do passado,
Que nada mais significa,
E, vinga...
O pensamento vaga,
A lucidez é parca,
Fato incontestável,
De fim previsível e inevitável...
Pois que venha e não seja igual,
Ao de uma peça de teatro,
Com tragédia grega no final
Por ter sido escrita errada.
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Publicada também no Recanto das Letras.