SOU ESQUISITA
De: Ysolda Cabral
O vento está frio e silencioso,
O tempo é aparentemente calmo,
Sinto um desalento extraordinário,
E, quando estou assim leio um salmo.
Pego a Bíblia, presente de meu pai,
Abro e dou de cara com o Salmo de Davi,
O de número 28 que começa assim:
“A ti clamo, ó Senhor; rocha minha,
Não sejas surdo para comigo...”
Nesse ponto paro e não continuo.
Lá fora ouço uma música suave.
Ora! Nem Ele e nem eu,
Somos surdos.
Mais que absurdo!
Sinto meu espírito relaxar,
Minha alma se aquietar,
E meu coração acelerar.
Digo pra mim:
Vai tomar banho Ysolda!
Se ajeita, se põe bem bonita,
Deixa de ser esquisita,
E vai viver tua vida.
De: Ysolda Cabral
O vento está frio e silencioso,
O tempo é aparentemente calmo,
Sinto um desalento extraordinário,
E, quando estou assim leio um salmo.
Pego a Bíblia, presente de meu pai,
Abro e dou de cara com o Salmo de Davi,
O de número 28 que começa assim:
“A ti clamo, ó Senhor; rocha minha,
Não sejas surdo para comigo...”
Nesse ponto paro e não continuo.
Lá fora ouço uma música suave.
Ora! Nem Ele e nem eu,
Somos surdos.
Mais que absurdo!
Sinto meu espírito relaxar,
Minha alma se aquietar,
E meu coração acelerar.
Digo pra mim:
Vai tomar banho Ysolda!
Se ajeita, se põe bem bonita,
Deixa de ser esquisita,
E vai viver tua vida.
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Publicada no Recanto das Letras
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