De: Ysolda Cabral
Cortei a boca. Como?
- Não sei!
Não bati em ninguém
E nem muito menos o contrário.
- Quem seria tresloucado?
Se pelo menos tivesse encontrado
O “gato”, com ou sem botas, de moto,
Bonito, de calça Lee, camisa preta
E jaqueta de couro, da Lu Genovez,
Estava o mistério desvendado
E de uma só vez.
Um “cabra” desses
– sou nordestina menina -
A gente “tasca-lhe” um beijo,
Que além de cortar a boca,
Espatifa o coração de qualquer moça.
Além de ser motivo nobre,
Para o divórcio pedir,
Garante um lindo Love,
Pra nos fazer de novo sonhar e sorrir...
Como isso, infelizmente,
Não aconteceu,
Onde diabos cortei a boca,
Genovez?
(Rsrs)
Publicado no Recanto das Letras em 05/12/2008Código do texto: T1320739
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Acabo de receber da poetisa e repentista maravilhosa paraibana da gema, Lívia Apettito, minha amiga; o comentário abaixo transcrito na íntegra.
Coloque uma coisa na sua cabeça
aguente firme e não se aborreça
Páre de ficar olhando o gato da Lú
machucou a boca enquanto dormia
você sonhou, o sonho tava cru.
Tentaste pegar embalo naquela garupa
enquanto o gato voava, a moto dirigia,
o tombo foi fatal, acordaste,
já era dia,
e o machucado da boca assim te dizia:
O gato é da Lú, sua arredia! rss
Bjsss querida... "
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